Coalizão em Defesa do Jornalismo monitora ataques contra a imprensa nas eleições

Iniciativa tem a intenção de denunciar atos que silenciam jornalistas e veículos de Comunicação

Para o monitoramento dos ataques digitais, a Coalizão conta com a parceria do Labic, da Ufes - Crédito: Reprodução

Durante a campanha eleitoral de 2024, a Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor), articulação composta por 11 organizações da sociedade civil, realizará o monitoramento de ataques ao trabalho da imprensa na cobertura das eleições. A violência digital será fiscalizada em nove cidades, além da observação em episódios off-line, em todo o Brasil. A iniciativa tem a intenção de denunciar atos que silenciam jornalistas e veículos de Comunicação.

Para o monitoramento dos ataques digitais, a Coalizão conta com a parceria do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ela coletará dados, ao longo de doze semanas, de cerca de 200 contas de jornalistas, meios de Comunicação e candidatos às prefeituras. Além disso, a instituição de ensino ficará responsável por checar expressões específicas que remetem a algum tipo de violência ou discurso contra a imprensa nas plataformas X (antigo Twitter) e Instagram. 

A Coalizão divulgará, por suas redes sociais, relatórios que destacam os principais ataques registrados na semana, assim como os agressores e os termos mais utilizados. Terá, ainda, uma análise sobre as dinâmicas coordenadas de agressões à imprensa no período, em geral, motivadas por algum episódio específico durante a campanha eleitoral. Ao final das eleições, a articulação divulgará um relatório completo compilando casos. 

Sobre a Coalizão em Defesa do Jornalismo

Compõem a Coalizão: Artigo 19, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Associação de jornalistas de educação e Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Coletivo Brasil de Comunicação Social, Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Instituto Palavra Aberta, Instituto Tornavoz e Instituto Vladimir Herzog.

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